sábado, 27 de fevereiro de 2010

Nespereira 1 - Castro Daire 2

Nespereira:
Jorge Ramalho, Rui Teles(Carlitos), Márcio, Nuno Cardoso, Vilarinho, Diogo, Marcelo, Vítor Andrade, Pepe, Toninho (Paulo Sérgio), Vítor Hugo(Ruizito);

Reclama-se muito e joga-se pouco ... em casa!!
O jogo iniciou, com o Nespereira logo no primeiro minuto, a atacar com Márcio, num lançamento a cruzar, e Marcelo entrando a cabecear para defesa segura do guarda redes visitante.
Numa fase, em que as equipas, mais se estudavam, logo aos 9’, num livre na direita a favor do Castro Daire, Nuno Cardoso corta de cabeça, com a bola a sobrar para um adversário que remata ao lado rasteiramente.
Aos 17’, Vítor Hugo isola-se, em disputa com um adversário, e a bola bate no braço do jogador do Castro Daire, mas com o árbitro a assinalar uma falta e a mostrar cartão amarelo de Vítor Hugo, alegando que este terá tentado dominar a bola com a mão.
O Castro Daire, tentou acelerar, e aos 19’, de longe, o nº6 do Castro Daire, remata por cima da baliza de Jorge Ramalho.
Aos 22’, Toninho consegue ganhar a bola no meio da defesa castrense, na entrada da área, mas sobrando a bola, para Pepe- que até então tinha sido elemento figurativo no jogo- que quase marca um belo golo, com a bola a passar mesmo perto da trave da baliza visitante.
Aos 26’, o Nespereira beneficiou de um pontapé de canto, na esquerda, com Pepe, quase a introduzir directamente, com o guarda-redes do Castro Daire a evitar para canto.
No minuto seguinte, o Castro Daire contra atacou e, isolado perante Jorge Ramalho, o avançado visitante não conseguiu desfeitear Jorge, que com uma saída corajosa, evitou o 0-1.
Aos 32’, Vilarinho bate no meio campo, um livre, com Pepe a ganhar no meio da grande área, mas a rematar por cima.
E aos 44’, o Nespereira iria ter a sua melhor hipótese da primeira parte, com Vilarinho a bater um livre no meio-campo, com Vítor Andrade a surgir no coração da área, isolado, mas a permitir ao guarda-redes do Castro Daire, uma bela defesa, para canto.

Após o intervalo, o jogo iniciou-se muito físico, com muitas disputas bastante viris, mas tudo dentro da normalidade do jogo, havendo um período de uma certa inércia ofensiva, tanto de um lado, como de outro.´
Aos 63’, num livre do lado esquerdo, a bola sai tensa, e Márcio em cima da hora, evita com um cabeceamento que a bola parasse nos pés do jogador visitantes.
Aos 68’, o nº 10 do Castro Daire, tenta de longe, rematar, com a bola a sair por cima.
Aos 70’, num lançamento lateral, do lado direito, a lentidão e a falta de perspicácia da defesa nespereirense, permite que os visitantes joguem rápido, e assim, o seu nº 10, isolado perante Jorge Ramalho, marca o 0-1.
Nesse momento, André Pinho substituiu Vítor Hugo e Rui Teles, para entrada de Ruizito e Carlitos, com Carlitos ganhar na linha de fundo, passando pelo defesa castrense, cruzando rasteiramente para entrada de Ruizito, que por pouco, empata , mas com o guarda-redes visitante, a interceptar o golo.
O Nespereira procurava o empate, e aos 76’, o Nespereira beneficia de um livre, em que a bola sobra para Nuno Cardoso, que passa por 2 adversários, um terceiro consegue cortar, mas a bola sobra depois para Vilarinho, que sozinho perante o guarda-redes, remata rasteiro, com a bola a bater ao poste.
Aos 80’, o Nespereira beneficia de um lançamento, na esquerda, perto da área, com Márcio a cruzar directamente para o meio, a bola sobra para Ruizito que dominou a bola, e conseguiu tirar o seu adversário directo do caminho, com um remate indefensável, a selar o golo do empate para o Nespereira.
O Nespereira foi à procura do segundo, e aos 81’, Paulo Sérgio consegue mesmo passar pelo guarda-redes, mas falhando o remate final deixando a bola fugir pela linha de fundo.
O Castro Daire jogava mais no contra-ataque, e aos 83’, num desses lances, o nº 10 dos visitantes isola-se, e remata rasteiro para defesa de Jorge Ramalho para canto.
E aos 87’, num dos contra-ataques dos visitantes, Filipe Fonte recebe a bola, a defesa do Nespereira reclama de um fora-de-jogo, mas o árbitro assistente nada assinalou, e assim este correu isolado a marcar o 1-2, tendo festejado de forma exagerada, tirando a camisola, o que lhe valeu um cartão amarelo.
No final do jogo, alguma contestação do público nespereirense, e algumas trocas de palavras entre os adeptos e o jogador do Castro Daire, o que provocou alguma agitação na entrada do túnel dos balneários, e um semblante extremamente fechado para os próprios jogadores do Nespereira, que encaram agora cada jogo como uma final, visto que o Vilamaiorense ultrapassou o Nespereira, na tabela classificativa, ficando assim na “linha de água”, no lugar da liguilha.
Arbitragem algo atrapalhada de Marco Fonseca, que falhou em alguns aspectos técnicos, em lances como uma falta dentro da grande área do Castro Daire, sobre Vítor Andrade, em que o árbitro assinala livre indirecto, ao invés de assinalar grande penalidade; e também uma possível saída do guarda-redes do castro Daire com a bola nas mãos, fora da grande área, que lhe valeria um segundo cartão amarelo, e um livre a favor do Nespereira
Ercilio Galhardo Neto