Oliveira de Frades 2 - Tarouquense 2

Oliveira de Frades:
Miguel, Mário Pedro, Peritz (Moacir), Simões (Jimmy), Hugo, Rúben (Paulo Mota), Meireles , Lopes, Zé Carlos , Semedo, Osvaldo;
Golos: Lopes, Zé Carlos.

Tarouquense:
Humberto, Patricio, Pedro, Chico, Cristiano, Joãozinho (Teixeira), Jorge (Ruben), Paulinho, Filipe, Miki, Ferrador (Caixolas);
Golos: Miki, Caixolas.


INCRIVEL... É a palavra que melhor exprime aquilo que foi a partida disputada em Oliveira de Frades e onde a equipa da casa normalmente sente muitas dificuldades em levar de vencida os seus adversários. O curioso não serão os muitos empates consentidos em casa, mas sim a superioridade que normalmente a equipa do GDOF apresenta, chegando em alguns casos a sufocar os adversários com tanto caudal ofensivo, e numa ou outra desatenção defensiva acaba por deitar tudo a perder. Haverá concerteza mérito dos adversários na conquista de pontos, mas o principal responsável por tantos empates tem sido a própria equipa, que me parece não ter conseguido apresentar tranquilidade suficiente e necessária a um bom desempenho. A entrega dos atletas tem sido extraodinária em quase todas as partidas efectuadas, o nivel exibicional tem sido bastante positivo, o trabalho da equipe técnica e departamento de futebol tem sido exemplar, o que torna dificil de explicar a diferença pontual para o 1º classificado.
Quanto ao jogo propriamente dito, começou com a equipa da casa a tentar impôr um ritmo forte, mas com o Tarouca sempre á espreita tentando aproveitar uma qualquer desatenção da defensiva Oliveirense. Foi isso mesmo que aconteceu ainda na 1ª parte, com o Tarouca a inaugurar o marcador aproveitando um cruzamento da dta do seu ataque , lance que o Guarda redes do GDOF não fica isento de culpas, talvez traído pelo forte vento que se fazia sentir. Até ao intervalo a toada de jogo manteve-se e apesar das oportunidades criadas, a ineficácia do ataque Oliveirense mantinha-se na hora de finalizar. Destaque ainda para a lesão na zona do ombro de Ferrador já perto do intervalo e que o obrigou a deslocar-se para o Hospital, ficando desde já o desejo de rápida recuperação. A 2ª parte começou com o 2º golo do Tarouca, que através de um rápido contra ataque não desperdiçou e ampliou a vantagem. Excelente o aproveitamento dos forasteiros, que nas poucas oportunidades de golo conseguidas, introduziu por duas vezes o esférico na baliza do GDOF. A reacção do conjunto orientado por João Bento não se fez esperar e o jogo começou a ser disputado quase na totalidade junto da área do Tarouca. Primeiro Lopes e depois Zé Carlos deram o melhor seguimento a duas boas jogadas de ataque do GDOF empatando o desafio. Com bastante tempo ainda para jogar as oportunidades de golo sucediam-se, e por manifesta ineficácia do seu ataque acaba penalizada a equipa da casa que perde assim a oportunidade de somar três pontos e manter-se na luta pelo 1º lugar.
Fica muito mais dificil e longínquo o objectivo de subida de divisão, e que obrigará o GDOF a vencer todos os desafios que restam até ao final do campeonato se ainda quiser ter uma palavra a dizer. Tarefa dificil, é certo, mas não impossivel para uma equipa que tem praticado um futebol atrativo e empolgante, mas com uma tremenda falta de eficácia.
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