quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Bustelo O - Sampedrense O

Bustelo:
Jorge, Nélson, Tiago Filipe, Resende (Alemão), Gonzaga, Saraiva, Barbosa, Zé Pedro , Bruno, Paivinha (Marcelo), Márcio (Pina);
Suplentes não utilizados: Filipe, Miguel, Pedrito, Aguiar.

Sampedrense:
André Maló, André Godinho (Gouveia), João Heitor, Baixote, Jonnhy (André Valente), Mathieu, Beto, Tagui, Luís Costa (Guilherme), Jusko, Emanuel;
Suplentes não utilizados: Márcio Rodrigues, Lucas, Moreira, Neves.

Entrou melhor em jogo a UDS que logo ao minuto 3, na sequência de um canto conseguiu através de Godinho ao segundo poste uma excelente oportunidade de golo, valendo a excelente defesa de Jorge. Na resposta, ao minuto 5, na marcação de um livre, Nélson obriga Maló a aplicar-se. Com o jogo mais equilibrado, ao minuto 10 a UDS conseguiu ensaiar um bom lance de ataque pela esquerda com Beto a centrar e Jonnhy a cabecear à figura de Jorge. À passagem do minuto 20, a equipa da casa começa então a jogar mais no meio campo adversário e até final da primeira parte, quatro situações a registar: minuto 26, falha na defesa da UDS deixou Gonzaga isolado valendo a intervenção de Beto no corte para canto; minuto 33, Baixote corta de cabeça ao segundo poste quando surgia Márcio com muito perigo; minuto 38, livre de Nélson e Maló cpm dificuldade consegue amarrar e minuto 46, livre de Zé Pedro para defesa segura de Maló. A Sampedrense entretanto nunca abdicou do ataque e criava duas situações junto da baliza de Jorge: minuto 36, com um remate de Jusko por cima da trave e minuto 40, na marcação de um livre de Jonnhy na esquerda. As equipas regressavam aos balneários com uma igualdade no marcador a fazer justiça ao equilíbrio registado no primeiro tempo.

Na etapa complementar, a UDS voltou a entrar muito bem na partida e apesar de ser o Bustelo a ter mais posse de bola, a equipa da casa não criava perigo e eram mesmo os avançados visitantes quem davam mais trabalho à defesa contrária: ao minuto 52, Costa remata por cima e ao minuto 54, Jonnhy surge com perigo na área mas Márcio corta para canto. Só mesmo à passagem da meia hora da segunda parte, surgiu uma situação digna de registo para o Bustelo num livre de Marcelo e apesar do apoio do público a equipa de Miguel Oliveira, só em lances de bola parada e em mais uma mão cheia de ocasiões conseguiu criar algum frisón na defesa visitante, que sempre muito segura na partida galvanizou mesmo os seus atacantes para um final de jogo tranquilo e até mesmo com um cheirinho a golo…

Filipe Reis, do Conselho de Arbitragem do Porto, teve um trabalho muito contestado pela equipa da casa no aspecto disciplinar. Na nossa opinião, nunca complicou o encontro mas no aspecto de ajuizamento disciplinar de alguns lances nem sempre seguiu o mesmo critério para as duas equipas em prejuízo dos visitados, mas sem qualquer influência no resultado final.
http://www.vfm.fm/?noticia=11788&t=31