Ac Viseu 2 - União da Serra 2
Ac Viseu:
O Académico entrou bem na partida. Logo aos 2 minutos, o inevitável Rui Santos subiu solto pelo flanco esquerdo e tentou assistência para Guima facturar só que um dos centrais visitantes cortou na 'hora h'. O mesmo não aconteceu na combinação entre Tomé e Guima. Este último isolou-se, ultrapassou o guardião Sérgio Fonseca e, mesmo aos tropeções, carimbou um bonito golo.
A vencer, os viseenses poderiam ser embalados para mais uma exibição interessante e, porventura, mais concretizadora mas, apenas 2 minutos volvidos, o União da Serra fez o empate, concretizando um canto do lado esquerdo ao 1.º poste com um cabeceamento certeiro de Parracho. O 'tento' vinha mesmo na pior altura para os locais que não encaixaram bem o golo, notando-se de imediato uma quebra anímica que, de alguma forma, entorpeceu a sua exibição.
Ao minuto 33, numa boa jogada dos viseenses, Tomé isolava-se quando o último defesa entrou sobre ele a pés juntos. O árbitro ficou-se pelo amarelo a Marco Aurélio mas sem grande justificação para apenas aquela cor.
O 'pesadelo' para António Borges viria, porém, mais tarde, aos 36 minutos. Guima saltou na área e cabeceou com perigo, ao lado, e ficou depois estendido no relvado. Acabou por ser substituído (apresentava tonturas) e mais tarde seria mesmo levado para o hospital com um saco de gelo na cabeça. Entrou para o seu lugar Everson, que fez assim a sua estreia esta temporada.
Ao intervalo, o técnico academista teve que readaptar a equipa à entrada do brasileiro. Zé Bastos também entrou (substituiu o 'apagado' Fernando Ferreira), Everson recuou e Bastos ficou assim mais destacado na ponta do ataque, de resto, constituído pelos mesmos jogadores que, na época passada, ajudaram a garantir a subida.
Ainda assim, a 2.ª parte começou mal para o Académico. Novamente no momento mais "cirúrgico", o União da Serra facturou. Bola lançada para o 1.º poste, Paulo Freitas, talvez pelo sol que o 'encadeava', ficou mal na fotografia e após um primeiro ressalto, Pedro Mendes atirou com facilidade para a baliza deserta.
Mas se o 2-1 colocava pressão sobre os viseenses, aos 61 minutos era o 3-1 que quase deixava os adeptos à beira de uma taquicardia. Paulo Freitas aos 'papéis' de um lado para o outro e Marco Aurélio, de cabeça, a atirar à barra.
Era, sem dúvidas, o pior momento do jogo para o Académico que só voltaria a criar perigo aos 71 minutos. Rui Santos, bem isolado por Everson, atirou cruzado para defesa de Sérgio. O auxiliar Rui Silva também ia, por esta altura, 'inventando' alguns pontapés de baliza e até um fora-de-jogo fruto de um ressalto involuntário.
Aos 86', Álvaro é expulso enquanto saía deitado na maca, depois de entrada dura sobre um adversário.
Mesmo a jogar com 10, o Académico dominou nos últimos minutos mas sem disso tirar grande proveito. A entrada de Hugo Seco para o lugar de Calico foi também acompanhada pela subida do 'central' Jonas para o ataque e do recuo de Tomé para a defesa, ficando a equipa, em alguns momentos, apenas com três homens mais recuados.
Já nos 'descontos', os viseenses acabariam por ter a sorte que lhes faltou noutras alturas. Marco Almeida subiu à linha de fundo para cruzar e Zé Bastos, num voo 'mortal', cabeceou com sucesso para o fundo das redes.
O resultado é um mal menor para um Académico 'pobre', sobretudo se o compararmos ao que se tem visto nas últimas partidas. A equipa demonstra pouca capacidade de sofrimento e uma enorme dificuldade em reagir quando está em desvantagem.
A 'intermitência' exibicional também já deixa de ser aceitável a esta altura do campeonato.
Má arbitragem do trio bracarense.
Vitor Ramos in Diário Regional de Viseu
Paulo Freitas, Marco Almeida, Tiago, Jonas, Marcelo, Calico (Hugo Seco), Álvaro, Fernando Ferreira (Zé Bastos), Tomé, Rui Santos, Guima (Everson);
Golos: Guima, Zé Bastos.
O Académico entrou bem na partida. Logo aos 2 minutos, o inevitável Rui Santos subiu solto pelo flanco esquerdo e tentou assistência para Guima facturar só que um dos centrais visitantes cortou na 'hora h'. O mesmo não aconteceu na combinação entre Tomé e Guima. Este último isolou-se, ultrapassou o guardião Sérgio Fonseca e, mesmo aos tropeções, carimbou um bonito golo.
A vencer, os viseenses poderiam ser embalados para mais uma exibição interessante e, porventura, mais concretizadora mas, apenas 2 minutos volvidos, o União da Serra fez o empate, concretizando um canto do lado esquerdo ao 1.º poste com um cabeceamento certeiro de Parracho. O 'tento' vinha mesmo na pior altura para os locais que não encaixaram bem o golo, notando-se de imediato uma quebra anímica que, de alguma forma, entorpeceu a sua exibição.
Ao minuto 33, numa boa jogada dos viseenses, Tomé isolava-se quando o último defesa entrou sobre ele a pés juntos. O árbitro ficou-se pelo amarelo a Marco Aurélio mas sem grande justificação para apenas aquela cor.
O 'pesadelo' para António Borges viria, porém, mais tarde, aos 36 minutos. Guima saltou na área e cabeceou com perigo, ao lado, e ficou depois estendido no relvado. Acabou por ser substituído (apresentava tonturas) e mais tarde seria mesmo levado para o hospital com um saco de gelo na cabeça. Entrou para o seu lugar Everson, que fez assim a sua estreia esta temporada.
Ao intervalo, o técnico academista teve que readaptar a equipa à entrada do brasileiro. Zé Bastos também entrou (substituiu o 'apagado' Fernando Ferreira), Everson recuou e Bastos ficou assim mais destacado na ponta do ataque, de resto, constituído pelos mesmos jogadores que, na época passada, ajudaram a garantir a subida.
Ainda assim, a 2.ª parte começou mal para o Académico. Novamente no momento mais "cirúrgico", o União da Serra facturou. Bola lançada para o 1.º poste, Paulo Freitas, talvez pelo sol que o 'encadeava', ficou mal na fotografia e após um primeiro ressalto, Pedro Mendes atirou com facilidade para a baliza deserta.
Mas se o 2-1 colocava pressão sobre os viseenses, aos 61 minutos era o 3-1 que quase deixava os adeptos à beira de uma taquicardia. Paulo Freitas aos 'papéis' de um lado para o outro e Marco Aurélio, de cabeça, a atirar à barra.
Era, sem dúvidas, o pior momento do jogo para o Académico que só voltaria a criar perigo aos 71 minutos. Rui Santos, bem isolado por Everson, atirou cruzado para defesa de Sérgio. O auxiliar Rui Silva também ia, por esta altura, 'inventando' alguns pontapés de baliza e até um fora-de-jogo fruto de um ressalto involuntário.
Aos 86', Álvaro é expulso enquanto saía deitado na maca, depois de entrada dura sobre um adversário.
Mesmo a jogar com 10, o Académico dominou nos últimos minutos mas sem disso tirar grande proveito. A entrada de Hugo Seco para o lugar de Calico foi também acompanhada pela subida do 'central' Jonas para o ataque e do recuo de Tomé para a defesa, ficando a equipa, em alguns momentos, apenas com três homens mais recuados.
Já nos 'descontos', os viseenses acabariam por ter a sorte que lhes faltou noutras alturas. Marco Almeida subiu à linha de fundo para cruzar e Zé Bastos, num voo 'mortal', cabeceou com sucesso para o fundo das redes.
O resultado é um mal menor para um Académico 'pobre', sobretudo se o compararmos ao que se tem visto nas últimas partidas. A equipa demonstra pouca capacidade de sofrimento e uma enorme dificuldade em reagir quando está em desvantagem.
A 'intermitência' exibicional também já deixa de ser aceitável a esta altura do campeonato.
Má arbitragem do trio bracarense.
Vitor Ramos in Diário Regional de Viseu
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