promessas

No dia 20 de Fevereiro de 2010, a natureza zangou-se com a Madeira e fenónomo metereológico excepcionalmente agressivo proocou o pânico, a desvastação, a morte em vários pontos da da região e deixou parte da cidade do Funchal afogada num mar de perdas e lama.
Horas depois, nos Estados Unidos, Luis Filipe Vieira afirmou que, em face da brutalidade da tragédia, o Benfica não poderia ficar indiferente "em coordenação com as autoridades madeirenses vamos ajudar quem mais precisa", prometeu.
No dia seguinte, aproveitando o espaço de conferência de imprensa, após a goleda infingida ao Braga, funcionário do FC Porto também prometeu auxilio, através da receita de um jogo a organizar com misto de jogadores a actuarem na Madeira. Mais: garantiu que Cristiano Ronaldo se associava á iniciativa, conforme prometera Pinto da Costa.
No dia 28 de Fevereiro, sem publicidade, Aprigio Santos transferiu para as vitimas da tragédia a receita do encontro Naval - Maritimo (32 500 euros).
No dia 21 de Julho, o presidente do Benfica, na presença de Albrto João Jardim, entregou três casas a três familias madeirenses, uma da Ribeira Brava, outra de Câmara de Lobos, outra de Santa Cruz. "Gosto de ser fiel á minha palavra", frisou, recordando a promessa feita cinco meses antes.
Eis uma das diferenças entre os dois presidentes. Luis Filipe Vieira deu a cara e a palavra quando prometeu. E cumpriu!
Pinto da Costa mandou alguém prometer por ele, o que, em rigor, vale pouco.
Provavelmente, irá cumprir ... OU NÃO!!!!
Fernando Guerra in "A Bola"