Lamelas 1 - Oliveira de Frades 2
Lamelas:
Baía, Vitor Sul, Marco, Luis Carlos, Marcel, Pedro Carneiro,
José Ferreira, João Pedro, Hugo Santos, Toni, Vitor;
Golo: Marcel.
Oliveira de Frades:
Miguel, Mário Pedro, Batista, Simões, Hugo, Ruben, Paulo Mota (André), Zé Carlos (Trindade), Moacir, Osvaldo, Semedo;
Golos: Paulo Mota, Semedo;
Numa tarde ventosa e fria, cerca de 100 pessoas deslocaram-se ao reduto do Lamelas para assistir ao encontro entre a equipa local, o Lamelas, e o líder do campeonato, o Oliveira de Frades. Nuno Silva foi o árbitro designado para dirigir o encontro entre as formações de Toni, que após um bom arranque, com duas vitórias, não vencia há 3 jornadas, situando-se a meio da tabela com 7 pontos, e do Oliveira de Frades, do prof. João Bento, que após 4 vitórias nos primeiros 4 jogos, havia perdido os primeiros pontos no jogo anterior, em casa, frente à equipa do Campia, com uma igualdade registada a duas bolas.
O jogo começou de forma muito interessante, com as equipas a procurarem cedo o golo e jogando com uma intensidade bastante agradável, mesmo tendo em conta o frio que se fazia sentir e a ameaça de chuva, que acabou por não se registar no decorrer dos 90 minutos. A equipa do Oliveira assumiu desde o início as despesas do jogo, jogando um futebol apoiado e simples, com um entrosamento e um fio de jogo assinaláveis, bem como uma excelente mobilidade ofensiva dos 4 elementos mais avançados (Moacir, Zé Carlos, Osvaldo e Semedo). Por outro lado, a equipa do Lamelas, sem os mesmos argumentos técnicos, procurava fazer a diferença através dos lances de bolas paradas e com contra-ataques muito rápidos e que, quase sempre, criavam dificuldades à defesa contrária e ao guarda-redes Miguel.
Após alguns lances de registo que levaram algum perigo às duas balizas, o Oliveira conseguiu ganhar vantagem no marcador através de Paulo Mota. O nr. 7 da equipa forasteira rematou para o fundo da baliza de Baía, após um cruzamento rasteiro para a zona de penalti, por intermédio de Semedo, que ganhou a linha de fundo após uma excelente triangulação com Zé Carlos. Semedo foi, aliás, o melhor em campo na 1ª parte. Esteve endiabrado e por inúmeras vezes conseguiu furar a defesa do Lamelas pelo lado direito do seu ataque.
O intervalo chegou, com justiça no marcador, e com uma nota muito positiva para Nuno Silva até então, que apesar de ter sido bastante pressionado pela assistência da casa, conseguiu manter a coerência e a imparcialidade nos lances mais duvidosos, ajuizando bem os lances e mantendo uma justa dualidade de critérios.
Na segunda parte, tudo mudou. A começar pela equipa de arbitragem, que aos 47’ não viu uma mão na área do Oliveira de Frades por parte de um defesa, embora seja questionável a intencionalidade do lance. Na minha opinião, seria motivo para grande penalidade.
O Lamelas entrou com uma atitude de procurar cedo o golo do empate, e este surgiu mesmo, à passagem dos 53 minutos. Numa bola bombeada pela defesa da equipa da casa, o guarda-redes do Oliveira, muito bem até então, sai em falso da sua área e, pressionado por Marcel, não conseguiu aliviar o esférico, permitindo ao nº 7 do Lamelas fazer o empate. Foi Marcel, aliás, o melhor elemento da equipa visitada, pois criou muito perigo pelo lado esquerdo do seu ataque. Mário Pedro, o defesa direito do GDOF, que o diga! Muitas vezes ultrapassado, as jogadas do Lamelas só não resultaram em golo por displicência dos seus avançados. P. J. e depois Zenga não foram capazes de acabar aquilo que Marcel construiu.
Logo após o golo, vem mais um lance de registo, aos 55 minutos, quando Zé Gancha e Batista se “desentendem” e levam o árbitro a expulsar os dois com vermelho directo. 10 para 10, o jogo abria ainda mais e o Lamelas crescia, sobretudo face a uma necessidade de reajustamento por parte do Oliveira, que, ao perder um central, teve que recuar Ruben da posição de médio e esperar pela entrada de Trindade, aos 67’, para nova organização táctica. Após este período de algum desnorte e de inspiração do já citado Marcel, eis que surge nova situação em que penso que a equipa de arbitragem esteve mal. João Pedro, ao cometer duas faltas a meio campo, vê dois cartões amarelos no espaço de 5 minutos e é expulso, aos 71’, deixando a sua equipa a jogar com 9 jogadores.
Naturalmente o Oliveira beneficiou dessa situação e voltou a tomar conta do jogo, embora com alguma ansiedade, o que criou algumas dificuldades na construção de jogo ofensivo, com muita precipitação e sem conseguir criar verdadeiras ocasiões de golo. O Lamelas teve, naturalmente, que conter o seu jogo, recuando novamente no terreno e tentando sair em contra-ataque.
O final do jogo aproximava-se e, tendo em conta o natural anti-jogo da equipa da casa, bem como dos adeptos (escondiam bolas e atiravam-nas simultaneamente para dentro do campo), o árbitro Nuno Silva concedeu 5 minutos de compensação. Foi neste período de tempo que o futebol, muito bem praticado até então, deu lugar a situações lamentáveis e que denegriram os seus elementos. Logicamente que todos têm a sua culpa, desde os adeptos aos jogadores, houve um certo exagero intempestivo, porque o futebol é, no fundo, um entretenimento e um divertimento, mas penso que o principal responsável por este desfecho foi o Nuno Silva. Moacir é, como se sabe, um excelente jogador, mas um jogador tem que saber ignorar provocações. Não foram poucas nem agradáveis, as que vieram da bancada, mas o nrº 9 do Oliveira não soube conter-se, e a sua reacção e resposta a essas provocações deveria ter sido considerada pelo árbitro e o cartão vermelho ficou por mostrar.
Porém, por outro lado, esse mesmo cartão foi exibido a Toni, o nrº 22 do Lamelas, não se percebendo muito bem o porquê dessa decisão. Bem ou mal, a decisão fez os adeptos explodir a sua fúria, estando preparado um ambiente terrível para o árbitro da partida no final da partida.
Até lá, mais um director expulso, futebol a espaços e, aos 100 (!) minutos, o golo do Oliveira, após um lance de bola parada para a área, na qual se encontrava Osvaldo, que rematou de primeira para o fundo da baliza de Baía. De imediato, o árbitro apitou para o final da partida, e os momentos que se seguiram e que tive oportunidade de presenciar, foram de um espectáculo deplorável. Os portões foram forçados, os jogadores a envolverem-se numa autêntica batalha campal à porta dos balneários, os adeptos a arremessar guarda-chuvas e pedras na direcção do árbitro…
Gostaria de destacar um grande jogo de futebol, muito bem jogado por duas equipas com grande qualidade. Foi um jogo que, pela sua intensidade e agressividade, foi disputado até à última gota de suor pelos jogadores, mas penso que essa agressividade foi saudável, não havendo motivos para as 4 expulsões que condicionaram, e de que maneira, o espectáculo. Mais uma vez sublinho a nota muito negativa da equipa de arbitragem, que apesar de uma excelente 1ª parte, não conseguiu segurar o jogo na 2ª, com prejuízo para os intervenientes.
O Oliveira acabou por mostrar mais futebol e, como disse João Bento no final, é nestes jogos que se ganham campeonatos, mas o Lamelas não merecia sair derrotado desta partida pela forma aguerrida como se bateu, e com uma equipa muito disciplinada tacticamente.
texto: vfm
A 1ª parte iniciou com o GDOF muito mais pressionante e desde logo a impôr o seu jogo, conseguindo desta forma criar algumas situações de perigo na área adversária. O Lamelas só em contra ataque tentava surpreender a defensiva contrária sem conseguir no entanto criar qualquer situação de golo iminente. A superioridade do GDOF era bem patente e foi com naturalidade que o 1º golo surgiu iam decorridos 30 mts de jogo, com Paulo Mota a aproveitar um cruzamento rasteiro de Semedo que ganha a linha de fundo e descobre o seu companheiro solto de marcação. O Lamelas tentou reagir à desvantagem no marcador, mas até ao final da 1ª parte a toada de jogo manteve-se com o Oliveira de Frades a dominar o encontro e a justificar a vantagem com que se chegou ao intervalo.
O 2º tempo começou idêntico ao final do primeiro e quando se julgava que a equipa de Lafões conseguiria o 2º golo a qualquer instante que de certa forma sentenciaria o desafio, chega o minuto 53 em que através de um alívio da defensiva Lamacense consegue isolar-se Marcel e aproveitar uma falha do G.R Miguel que não acerta no esférico e deixa o adversário com a baliza escancarada aproveitando para empatar o desafio. O golo como que espevitou o GDOF que não se contentando com o empate procurou carregar sobre o adversário, na tentativa de se adiantar de novo no marcador. Destaque para a expulsão de um jogador de cada equipa a meio do 2º tempo, o que veio abrir mais espaços e de certa forma aumentar de intensidade da partida. As oportunidades de golos sucediam-se mas foi apenas no último minuto de descontos que a equipa de Oliveira de Frades conseguiu chegar à vitória com Semedo a dar sequência a um ressalto cabeceando para o fundo das redes. Vitória justa de uma equipa que nunca baixou os braços saindo dessa forma premiados pelo empenho demonstrado e não permitindo que o Lamelas atingisse os seus intentos que passavam pela divisão de pontos.
Destaque pela negativa para a pressão que publico e equipe técnica procurou exercer sobre o árbitro da partida e que originou uma série de expulsões para a equipa da casa. Se é certo que nunca falo de arbitragens, desta feita não posso deixar passar em claro a coragem com que o trio de arbitragem encarou o desafio, não se deixando em qualquer momento intimidar perante condições difíceis e que já não deveriam existir no futebol. O espectáculo continuou no final da partida com a invasão de campo por parte de público presente o que por certo penalizará o Lamelas nos desafios que terão pela frente atendendo ás várias ausências de jogadores influentes. Terá assim tarefa mais fácil a Sampedrense que não descola do Líder GDOF e procurará na próxima jornada conquistar os três pontos em casa diante do Lamelas.
Já o Oliveira de Frades recebe o Canas de Senhorim bem mais motivado pois conseguiu a sua primeira vitória e procurará dar sequência a esse bom resultado. Não deverá no entanto ter tarefa fácil pois já demonstrou o GDOF que quer continuar no topo da classificação com conquista de mais três pontos em disputa.
texto: http://www.gdof.pt.vu/
Baía, Vitor Sul, Marco, Luis Carlos, Marcel, Pedro Carneiro,
José Ferreira, João Pedro, Hugo Santos, Toni, Vitor;
Golo: Marcel.
Oliveira de Frades:
Miguel, Mário Pedro, Batista, Simões, Hugo, Ruben, Paulo Mota (André), Zé Carlos (Trindade), Moacir, Osvaldo, Semedo;
Golos: Paulo Mota, Semedo;
Numa tarde ventosa e fria, cerca de 100 pessoas deslocaram-se ao reduto do Lamelas para assistir ao encontro entre a equipa local, o Lamelas, e o líder do campeonato, o Oliveira de Frades. Nuno Silva foi o árbitro designado para dirigir o encontro entre as formações de Toni, que após um bom arranque, com duas vitórias, não vencia há 3 jornadas, situando-se a meio da tabela com 7 pontos, e do Oliveira de Frades, do prof. João Bento, que após 4 vitórias nos primeiros 4 jogos, havia perdido os primeiros pontos no jogo anterior, em casa, frente à equipa do Campia, com uma igualdade registada a duas bolas.
O jogo começou de forma muito interessante, com as equipas a procurarem cedo o golo e jogando com uma intensidade bastante agradável, mesmo tendo em conta o frio que se fazia sentir e a ameaça de chuva, que acabou por não se registar no decorrer dos 90 minutos. A equipa do Oliveira assumiu desde o início as despesas do jogo, jogando um futebol apoiado e simples, com um entrosamento e um fio de jogo assinaláveis, bem como uma excelente mobilidade ofensiva dos 4 elementos mais avançados (Moacir, Zé Carlos, Osvaldo e Semedo). Por outro lado, a equipa do Lamelas, sem os mesmos argumentos técnicos, procurava fazer a diferença através dos lances de bolas paradas e com contra-ataques muito rápidos e que, quase sempre, criavam dificuldades à defesa contrária e ao guarda-redes Miguel.
Após alguns lances de registo que levaram algum perigo às duas balizas, o Oliveira conseguiu ganhar vantagem no marcador através de Paulo Mota. O nr. 7 da equipa forasteira rematou para o fundo da baliza de Baía, após um cruzamento rasteiro para a zona de penalti, por intermédio de Semedo, que ganhou a linha de fundo após uma excelente triangulação com Zé Carlos. Semedo foi, aliás, o melhor em campo na 1ª parte. Esteve endiabrado e por inúmeras vezes conseguiu furar a defesa do Lamelas pelo lado direito do seu ataque.
O intervalo chegou, com justiça no marcador, e com uma nota muito positiva para Nuno Silva até então, que apesar de ter sido bastante pressionado pela assistência da casa, conseguiu manter a coerência e a imparcialidade nos lances mais duvidosos, ajuizando bem os lances e mantendo uma justa dualidade de critérios.
Na segunda parte, tudo mudou. A começar pela equipa de arbitragem, que aos 47’ não viu uma mão na área do Oliveira de Frades por parte de um defesa, embora seja questionável a intencionalidade do lance. Na minha opinião, seria motivo para grande penalidade.
O Lamelas entrou com uma atitude de procurar cedo o golo do empate, e este surgiu mesmo, à passagem dos 53 minutos. Numa bola bombeada pela defesa da equipa da casa, o guarda-redes do Oliveira, muito bem até então, sai em falso da sua área e, pressionado por Marcel, não conseguiu aliviar o esférico, permitindo ao nº 7 do Lamelas fazer o empate. Foi Marcel, aliás, o melhor elemento da equipa visitada, pois criou muito perigo pelo lado esquerdo do seu ataque. Mário Pedro, o defesa direito do GDOF, que o diga! Muitas vezes ultrapassado, as jogadas do Lamelas só não resultaram em golo por displicência dos seus avançados. P. J. e depois Zenga não foram capazes de acabar aquilo que Marcel construiu.
Logo após o golo, vem mais um lance de registo, aos 55 minutos, quando Zé Gancha e Batista se “desentendem” e levam o árbitro a expulsar os dois com vermelho directo. 10 para 10, o jogo abria ainda mais e o Lamelas crescia, sobretudo face a uma necessidade de reajustamento por parte do Oliveira, que, ao perder um central, teve que recuar Ruben da posição de médio e esperar pela entrada de Trindade, aos 67’, para nova organização táctica. Após este período de algum desnorte e de inspiração do já citado Marcel, eis que surge nova situação em que penso que a equipa de arbitragem esteve mal. João Pedro, ao cometer duas faltas a meio campo, vê dois cartões amarelos no espaço de 5 minutos e é expulso, aos 71’, deixando a sua equipa a jogar com 9 jogadores.
Naturalmente o Oliveira beneficiou dessa situação e voltou a tomar conta do jogo, embora com alguma ansiedade, o que criou algumas dificuldades na construção de jogo ofensivo, com muita precipitação e sem conseguir criar verdadeiras ocasiões de golo. O Lamelas teve, naturalmente, que conter o seu jogo, recuando novamente no terreno e tentando sair em contra-ataque.
O final do jogo aproximava-se e, tendo em conta o natural anti-jogo da equipa da casa, bem como dos adeptos (escondiam bolas e atiravam-nas simultaneamente para dentro do campo), o árbitro Nuno Silva concedeu 5 minutos de compensação. Foi neste período de tempo que o futebol, muito bem praticado até então, deu lugar a situações lamentáveis e que denegriram os seus elementos. Logicamente que todos têm a sua culpa, desde os adeptos aos jogadores, houve um certo exagero intempestivo, porque o futebol é, no fundo, um entretenimento e um divertimento, mas penso que o principal responsável por este desfecho foi o Nuno Silva. Moacir é, como se sabe, um excelente jogador, mas um jogador tem que saber ignorar provocações. Não foram poucas nem agradáveis, as que vieram da bancada, mas o nrº 9 do Oliveira não soube conter-se, e a sua reacção e resposta a essas provocações deveria ter sido considerada pelo árbitro e o cartão vermelho ficou por mostrar.
Porém, por outro lado, esse mesmo cartão foi exibido a Toni, o nrº 22 do Lamelas, não se percebendo muito bem o porquê dessa decisão. Bem ou mal, a decisão fez os adeptos explodir a sua fúria, estando preparado um ambiente terrível para o árbitro da partida no final da partida.
Até lá, mais um director expulso, futebol a espaços e, aos 100 (!) minutos, o golo do Oliveira, após um lance de bola parada para a área, na qual se encontrava Osvaldo, que rematou de primeira para o fundo da baliza de Baía. De imediato, o árbitro apitou para o final da partida, e os momentos que se seguiram e que tive oportunidade de presenciar, foram de um espectáculo deplorável. Os portões foram forçados, os jogadores a envolverem-se numa autêntica batalha campal à porta dos balneários, os adeptos a arremessar guarda-chuvas e pedras na direcção do árbitro…
Gostaria de destacar um grande jogo de futebol, muito bem jogado por duas equipas com grande qualidade. Foi um jogo que, pela sua intensidade e agressividade, foi disputado até à última gota de suor pelos jogadores, mas penso que essa agressividade foi saudável, não havendo motivos para as 4 expulsões que condicionaram, e de que maneira, o espectáculo. Mais uma vez sublinho a nota muito negativa da equipa de arbitragem, que apesar de uma excelente 1ª parte, não conseguiu segurar o jogo na 2ª, com prejuízo para os intervenientes.
O Oliveira acabou por mostrar mais futebol e, como disse João Bento no final, é nestes jogos que se ganham campeonatos, mas o Lamelas não merecia sair derrotado desta partida pela forma aguerrida como se bateu, e com uma equipa muito disciplinada tacticamente.
texto: vfm
A 1ª parte iniciou com o GDOF muito mais pressionante e desde logo a impôr o seu jogo, conseguindo desta forma criar algumas situações de perigo na área adversária. O Lamelas só em contra ataque tentava surpreender a defensiva contrária sem conseguir no entanto criar qualquer situação de golo iminente. A superioridade do GDOF era bem patente e foi com naturalidade que o 1º golo surgiu iam decorridos 30 mts de jogo, com Paulo Mota a aproveitar um cruzamento rasteiro de Semedo que ganha a linha de fundo e descobre o seu companheiro solto de marcação. O Lamelas tentou reagir à desvantagem no marcador, mas até ao final da 1ª parte a toada de jogo manteve-se com o Oliveira de Frades a dominar o encontro e a justificar a vantagem com que se chegou ao intervalo.
O 2º tempo começou idêntico ao final do primeiro e quando se julgava que a equipa de Lafões conseguiria o 2º golo a qualquer instante que de certa forma sentenciaria o desafio, chega o minuto 53 em que através de um alívio da defensiva Lamacense consegue isolar-se Marcel e aproveitar uma falha do G.R Miguel que não acerta no esférico e deixa o adversário com a baliza escancarada aproveitando para empatar o desafio. O golo como que espevitou o GDOF que não se contentando com o empate procurou carregar sobre o adversário, na tentativa de se adiantar de novo no marcador. Destaque para a expulsão de um jogador de cada equipa a meio do 2º tempo, o que veio abrir mais espaços e de certa forma aumentar de intensidade da partida. As oportunidades de golos sucediam-se mas foi apenas no último minuto de descontos que a equipa de Oliveira de Frades conseguiu chegar à vitória com Semedo a dar sequência a um ressalto cabeceando para o fundo das redes. Vitória justa de uma equipa que nunca baixou os braços saindo dessa forma premiados pelo empenho demonstrado e não permitindo que o Lamelas atingisse os seus intentos que passavam pela divisão de pontos.
Destaque pela negativa para a pressão que publico e equipe técnica procurou exercer sobre o árbitro da partida e que originou uma série de expulsões para a equipa da casa. Se é certo que nunca falo de arbitragens, desta feita não posso deixar passar em claro a coragem com que o trio de arbitragem encarou o desafio, não se deixando em qualquer momento intimidar perante condições difíceis e que já não deveriam existir no futebol. O espectáculo continuou no final da partida com a invasão de campo por parte de público presente o que por certo penalizará o Lamelas nos desafios que terão pela frente atendendo ás várias ausências de jogadores influentes. Terá assim tarefa mais fácil a Sampedrense que não descola do Líder GDOF e procurará na próxima jornada conquistar os três pontos em casa diante do Lamelas.
Já o Oliveira de Frades recebe o Canas de Senhorim bem mais motivado pois conseguiu a sua primeira vitória e procurará dar sequência a esse bom resultado. Não deverá no entanto ter tarefa fácil pois já demonstrou o GDOF que quer continuar no topo da classificação com conquista de mais três pontos em disputa.
texto: http://www.gdof.pt.vu/
3 Comments:
Bom dia amigo Joca... Porque não colocar aqui neste espaço que regularmente visito a habitual crónica do site do GDOF, pois acredito não ser tão tendenciosa quanto esta apesar de extraída de um orgão que deveria ser exemplo de isenção... Fico a aguardar caso julgue conveniente...
Abraço
Obrigado amigo...
num grande jogo de futebol,venceu a equipa mais feliz
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