Nespereira na AF Viseu

Três dezenas de jogadores, elementos da equipa técnica e dirigentes do Nespereira Futebol Clube (Cinfães) manifestaram-se ontem na Associação de Futebol de Viseu (AFV) contra a arbitragem do último jogo, da I Divisão distrital, alegando que foram prejudicados.
Os responsáveis do clube, que depois da derrota de domingo (2-3) desceu de quarto para sexto lugar da tabela classificativa da Zona Norte da I Divisão distrital, criticaram o árbitro por ter mostrado cartões vermelhos a dois jogadores e por outras atitudes ao longo do jogo, como a anulação do terceiro golo que permitiria o empate.
"A arbitragem deixou muito a desejar em relação a aspectos disciplinares. Os vermelhos foram mostrados a jogadores que desde juniores nunca levaram vermelho", garantiu aos jornalistas o tesoureiro do Nespereira, António Resende, à entrada das instalações da AFV, onde hoje à noite o grupo se deslocou para mostrar a sua indignação.
Pouco mais de uma semana após terem sido detidos dois árbitros da AFV e dois dirigentes do Sporting Clube de Lamego por alegada corrupção desportiva, António Resende disse que prefere pensar que o que se passou dentro do campo do Nespereira foi "falta de concentração e bom senso da equipa de arbitragem".No entanto, o sub-capitão Sérgio Silva afirmou aos jornalistas que existem clubes que virão a beneficiar com as expulsões e o resultado final do encontro: "domingo vamos jogar contra o primeiro (Tarouca) e o Ferreira de Aves, que é o segundo, vai jogar contra o Resende, que é o terceiro, pode haver beneficiados, mas queremos acreditar que não tenha sido com essa intenção", esclareceu Sérgio Silva, justificando que a deslocação de 85 quilómetros entre Cinfães e Viseu apenas teve como objectivo mostrar o descontentamento.
O capitão da equipa, Nuno Cardoso, contou aos jornalistas que, logo no início do jogo, quando cumprimentavam os adversários, o árbitro lhes disse "vocês vão ver o que vai ser a arbitragem, e estava constantemente a ameaçar-nos que vínhamos para fora (do campo)", acrescentou.
O árbitro acabou por sair de campo escoltado, devido à revolta manifestada pela assistência.
Ontem à noite, o grupo aguardou que a direcção da AFV lhe mostrasse o relatório do jogo e, embora continue a achar que o clube foi prejudicado, não deverá tomar mais medidas.
"A AFV disse que lamenta mas que está escrito. Saímos com a missão cumprida, porque mostrámos a nossa indignação. Vamos reunir a direcção mas, em princípio, não vamos mais além que isto", disse António Resende.A direcção da AFV não se mostrou disponível a falar com os jornalistas.
fonte: AMFLusa/fim e blog do Nespereira (http://www.boladoardenaweb.blogspot.com/)

Sernancelhe 2 - Resende 2

Sernancelhe:
Valter; André Serôdio, Simões, Manso, Rafael; Tafanas, André Justino (Manuel) , Sérgio, Pereirinha; Paulinho (Dário) , Valdir.

Antes do inicio do jogo, a equipa do Sernancelhe reuniu-se no seu meio-campo e protagonizou um minuto de silêncio, em memória do Srº Moutinho, pai do jogador e capitão de equipa Pedro Moutinho, falecido esta semana, a quem os jogadores pretendiam dedicar uma possivel vitória sobre uma equipa que se assume como candidata á subida de divisão.
Começaram melhor os locais, que aos 10 minutos de jogo inauguraram o marcador, através de Pereirinha, que concluiu de cabeça um livre superiormente executado por André Serôdio.
Bastaram apenas 5 minutos, para que o marcador sofresse novamente alteração, e novamente para os locais, com Sérgio a desferir um potente remate á entrada da área após defesa incompleta do Guarda-Redes forasteiro.
Por volta dos 20 minutos, Valdir remata com imenso perigo, mas desta vez o Guarda-Redes do Resende evita aquilo que parecia um golo certo.
Aos 25 minutos, o 1º caso do jogo: um avançado do Resende surge isolado, e Simões derruba-o á entrada da área ... cartão vermelho (bem) para o jogador do Sernancelhe e penalty (mal) que foi transformado por um atleta do Resende.
Os visitantes, aproveitaram a superioridade numérica para exercerem maior dominio ofensivo, e na sequência desse dominio, chegariam ao empate num cabeçeamento de belo efeito.
O Sernancelhe respondeu de imediato, e perto do intervalo Valdir rematou ao poste da baliza do Resende.
A 2ª parte teve maior posse de bola da equipa do Resende, que tentava empurrar o Sernancelhe para a sua defensiva, no entanto, num contra ataque Valdir concluiu um passe atrasado de Paulinho ... golo limpo e de belo efeito, anulado muito injustamente pelo árbito da partida.
Após este lance, estranhamente, muitos dos lances ofensivos dos visitantes, foram prontamente anulados pela equipa da arbitagem, marcando excessivos foras de jogo, talvez numa tentativa de compensar os lances anteriormente referidos, até porque em algumas jogadas do Resende não havia qualquer situação irregular, tendo sido o Sernancelhe favorecido nesse ponto.
Até ao final do jogo, destaque para uma bela incursão ofensiva de Rafael, que não teve a melhor conclusão.
O resultado acaba por se aceitar, e não envergonha nenhuma das equipas.
A equipa de arbitagem liderarda pelo Srº Xavier, "não agradou a gregos nem troianos", errou para ambos os lados, embora os locais tenham sido mais prejudicados, pois além de não haver motivo para a grande penalidade, ainda viram anulado um golo limpo ... tendo sido favorecidos em "meia duzia" de foras de jogo inexistentes.

relembrando ... José Cunha

18 de Março de 2007 ... Estádio da Pedreira em Sernancelhe ... Sernancelhe - Parada ... ambas as equipas tinham aspirações de subida de divisão, o Sernancelhe tinha que vencer o Parada para que nos confrontos que ainda faltavam com o Ferreira d Aves e o Pesqueira, serem duas autênticas finais de "tudo ou nada"!
O jogo começou com uma grande penalidade a favor do Parada, e terminou com a equipa do Sernancelhe reduzida a 8 elementos ... 8 valentes que empataram por 1-1 com o lider da classificação.
O resumo do jogo talvez não seja importante neste momento, importante é relembrar as lágrimas de frustação que invadiram os atletas do Sernancelhe, a ira dos adeptos e o árbito da partida: José Cunha
Importante é relembrar a reunião pedida pela Direcção do CD Sernancelhe ao conselho de arbitagem da AF Viseu, que reafirmou vezes sem fim que o árbito desse jogo era da total confiança daquele orgão directivo.
Importante foi a atitude de um director do Sernancelhe munido de um relato relativo a um jogo da 1ª volta (Parada - Sernancelhe) que desejava oferecer ao orgão que tutela a arbitagem distrital; recusa imediata com a respectiva justificação: "não acreditamos em relatos, acreditamos nos nossos árbitos"
Importante era as pessoas saberem que esse relato ainda se encontra disponivel, e que a rádio que o transmitiu nem era de Sernancelhe, era de Castro Daire, concelho a que pertencia o nosso adversário.
Importante, é hoje olhar para trás, e lembrar as inumeras multas e sansões disciplinares aplicadas a dirigentes, clube, e vários atletas devido a esse jogo.
Nos diversos blog´s onde se discute / comenta futebol o comentário mais frequente acerca de esse jogo foi: trabalhem e deixem de se desculpar com as arbitagens.
Passados 8 meses, José Cunha foi apanhado em flagrante delito ...

vergonha

A operação desencadeada pela PSP que culminou com a detenção de dois árbitros e dirigentes por transaccionarem dinheiro surgiu na sequência de denúncias de situações que eram menos claras para a A.F. Viseu (AFV). Os responsáveis desta associação querem agora «banir» os seus árbitros filiados Fernando Dias e José Cunha.
Fernando Dias é um árbitro de 1ª Categoria Distrital e José Cunha é do Quadro de Honra.
«Confiamos nos cerca de 250 árbitros da nossa associação. Estas são duas maçãs podres que queremos tirar de um cesto com fruta da melhor qualidade», afirmou ao Maisfutebol, José Alberto Fernandes, presidente da AFV.
O dirigente confirmou que já «não era novidade para o Conselho de Arbitragem [da AFV]», que «já teria recebido notícias de que algo se passava» e o próprio presidente José Alberto Ferreira já tinha as suas suspeitas: «No sábado passado, eu já tinha feito uma denúncia na PJ.»
Como consequência deste processo civil que agora se inicia, a AFV vai também ela iniciar os seus trâmites desportivos que começarão por um processo disciplinar. Mas José Alberto Fernandes afirmou que a conclusão pretendida é «punir» e «banir» os árbitros: «Enquanto formos dirigentes desta associação não vamos permitir que arbitrem outra vez.» (in "mais futebol")

quase...quase...perfeito

Hoje é um daqueles domingos em que me sinto invadido por uma bela e radiante luminosidade, uma confortável boa disposição, consequência natural dos diversos resultados desportivos.
Primeiro, obviamente, o "meu" Sernancelhe ... não foi uma vitória memorável, nem nada que se pareça, foi até exagerado o número de opurtunidades que desperdiçámos, mas valeram os 3 pontos, que nos dão novo fôlego na luta pela manutenção; em dia de S. Martinho, a capital da castanha (Sernancelhe) "sorriu" um bocadinho mais.
Na Superliga, a minha "costela encarnada" recuperou pontos ao ainda invencivel Futebol Clube do Porto, e distânciou-se um pouco mais do eterno rival lisboeta, que perdeu na cidade dos arcebispos; curioso o facto de o campeão em titulo ter perdido pontos em duas jornadas consecutivas, contra adversários da capital ( ou "mouros" como tão provocadamente os "andrades" gostam de chamar); uma outra curiosidade, é repararmos que o Porto ainda não venceu para a Superliga desde que ... estreou o filme "Corrupção"!!!!!
Quem estragou o meu dia, ou quem lhe retirou algum encanto, foi o meu clube do coração: empatar em casa contra o Tirsense, e passar a repartir a liderança, não é motivo positivo para o Desportivo de Chaves ... ainda assim, força valentes transmontanos, as camisolas azul-grená voltarão a conquistar!!!!

Viseu e Benfica 3 - Sernancelhe 1

Sernancelhe:
Valter; André Serôdio (Manuel) , Tó Simões, Manso, Rafael; Sérgio, Alex (André Justino) , Moutinho (Tafanas) , Paulinho; Valdir, Telmo.

O jogo iniciou-se com o Viseu e Benfica a deliniar um ataque posicional, ocupando espaços mais adiantados no terreno de jogo, optando o Sernancelhe pelo contra-ataque, usufruindo da velocidade dos seus homens mais adiantados.
Estavam decorridos apenas 10 minutos de jogo, quando surge o 1º caso do jogo: Telmo ganhou em velocidade aos defesas contrários, e no momento em que surge isolado é derrubado por TRÁS...o àrbito escolhido para este jogo, o Srº José Eduardo Gomes, marcou a respectiva falta e mostrou cartão amarelo (!!!!!!!) ao infractor.
Por volta dos 15 minutos, e na sequência de um pontapé de canto, Tó Simões ganha ao 2º poste e coloca a bola na zona central da area adversária, onde Valdir com um excelente pontapé "de bicicleta" inaugura o marcador.
A partir desse instante, e como lhe competia, o Viseu e Benfica avançou ainda mais no terreno, através de ofensivas que iam sendo resolvidas, com maior ou menor dificuldade, pelos jogadores mais defensivos do Sernancelhe.
Num desses ataques, a bola embate nas costas de Tafanas, ressaltando para os braços do mesmo, tornando-se numa daquelas situações que poderá ter dupla interpretação: se o jogador estava de costas, não poderia evitar que a bola lhe ressaltasse no braço; se a bola bateu no braço deverá ser marcada grande penalidade ... o Srº José Eduardo Gomes optou pela marca de penalty (aceito a decisão) , e Valter defendeu o remate de Eugénio.
A 2ª parte inicou-se praticamente com o golo do empate, na sequência de um pontapé de canto, colocando alguma justiça no resultado.
O jogo decorria como havia começado, os visitados a subirem no terreno, e os forasteiros a tentarem responder em velocidade, e o publico a pedir penalty cada vez que algum jogador do Viseu e Benfica se "espalhava" no terreno de jogo; num lance totalmente inofensivo e caricato, Sérgio aproxima-se de um adversário, que ao ver-lhe a sombra se atira deliberadamente para o chão; o Srº José Eduardo Gomes interrompeu o jogo, e eu próprio disse para os meus atletas em pleno banco: muito bem, vai mostrar amarelo por simulação! qual não é o meu espanto quando aponta para a marca de panalty, deixando estupefactos todos os presentes (um jogador do Viseu e Benfica, que se encontrava na próximidade do banco do Sernancelhe, sorriu e apenas me disse: este não é penalty!!!!!) ... Eugénio bateu novamente, e Valter voltou a defender!
De seguida, e após mais uma defesa, Valter defende e é pontapeado por um adversário, ficando estatelado no solo, Alex, Rafael e Manso, na tentativa de afastarem o esferico são empurrados para dentro da baliza, e com 4 jogadores do Sernancelhe derrubados, e impedidos de discutir o lance, surge o 2º golo do Viseu e Benfica, prontamente validado pela equipa de arbitagem ... enquanto Alex se dirigia para o meio campo, o Srº José Gomes ainda teve a coragem de afirmar para o meu jogador: NÃO FUI EU QUE MARQUEI O GOLO ... estou esclarecido!! só teria influência no resultado se fosse o próprio árbito a rematar para a baliza!
Noutro lance, Manso corta uma ofensiva pontapeando a bola contra um adversário; pontapé de baliza a favor do Sernancelhe, transformado em pontapé de canto para o Viseu e Benfica :) que aproveitou para marcar o 3º.
Para a história ficam os 3 pontos que foram conquistados (ou dados) pela equipa da cidade de Viriato.
No final do jogo, cumprimentei educadamente o Srº árbito e perguntei, se no lance do 2º golo, não tinha visto os meus 4 jogadores serem empurrados, ou se não tinha considerado falta ... apenas me respondeu (eu sei que não era obrigado a fâzê-lo) : não assinalei a falta, porque o seu Guarda - Redes ainda levantou um braço quando o adversário rematou para a baliza!!!!
esclarecido ... ainda estava vivo, via-se que se movimentava, e nestes casos, não existe qualquer falta!!